OS REIS CONTROLAM A ECONOMIA
Para a maioria dos reis europeus do século XVI em diante, controlar a economia passou a ser uma necessidade. Eles deveriam fiscalizar as finanças, regular o fluxo de entrada e saída de mercadorias e de moedas, estimular o desenvolvimento de manufaturas, aumentar as reservas de ouro e prata, enfim, controlar todas as atividades que gerassem riquezas e impostos para manter o Estado.
A finalidade era não só monitorar, mas também intervir nos rumos da economia. Assim, os reis tomavam decisões sobre o preço e a quantidade de mercadorias que deveriam ser produzidas ou comercializadas pelos burgueses, o valor dos salários, a forma de exploração das colônias e o movimento de importação e exportação de produtos.
Desta forma, embora a burguesia fosse dona das companhias de comércio e das oficinas de produção, tinha de administrar os negócios de acordo com as regras estabelecidas pelos reis.
OS PRINCÍPIOS DO MERCANTILISMO
Os reis procuravam garantir os recursos necessários à manutenção da máquina administrava e acumular riquezas em seu país. Para tanto, começaram a intervir na economia, baseando-se em princípios desenvolvidos por economistas da época. A essa prática intervencionista, ou política econômica dos reis europeus da época do absolutismo, damos o nome de mercantilismo.
Seus princípios podem ser resumidos como:
* estímulo ao comércio;
* protecionismo alfandegário;
* busca de balança comercial favorável;
* metalismo;
* exploração de colônias.
O INDUSTRIALISMO INGLÊS
A Inglaterra também apoiou a produção industrial(manufatureira) voltada para exportação, especialmente a de tecidos. Por isso, o mercantilismo inglês ficou conhecido pelo nome de industrialismo.
Além de indústrias, os ingleses especializaram-se no transporte marítimo de mercadorias, construindo uma poderosa frota naval.
Até mesmo a pirataria foi estimulada pelos reis absolutistas da Inglaterra como forma de obter mais recursos para país.