No século XVII, o filósofo inglês John Locke foi um dos precursores do Iluminismo. Refugiado na holanda durante o reinado dos Stuart, Locke, após a Revolução Gloriosa, pôde voltar para a Inglaterra. Lá publicou uma obra na qual defendia a tese de que a finalidade de um governo é conservar os direitos naturais dos governados: a vida, a liberdade e os bens materiais.
Se o governante não assegurasse esses direitos Locke considerava legítima a contestação e resistência por parte dos governados. Assim, para esse pensador, a única fonte legítima de poder político é o consentimento dos governados.
As ideias de John Locke não se limitaram à Inglaterra, exercendo importante influência sobre pensadores de outros países europeus.
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